Professores da rede estadual de ensino realizaram protestos nesta terça-feira (3), em horários diversos, em pelo menos nove cidades do Paraná após mobilização da APP Sindicato. Em Maringá, segundo a Polícia Militar (PM), 500 profissionais da educação participaram do ato público, que começou por volta das 16h próximo ao Núcleo Regional de Ensino (NRE), na Avenida Carneiro Leão, e seguiu em passeata até a Avenida Prudente de Morais, em frente ao escritório da vice-governadora do Paraná, Cida Borghetti (PROS).
A categoria cobra o pagamento do terço de férias, das progressões dos professores que não são pagas desde o ano passado, a exoneração e o pagamento de todos os docentes do Processo Seletivo Simplificado (PSS). APP Sindicato calcula que o governo do Estado deixou de paga R$ 110 milhões.
Cerca de 100 mil professores da estadual de ensino ficaram sem o pagamento do abono e os 29 mil temporários que tiveram os contratos rescindidos no final do ano passado tiveram o pagamento do acerto adiado. "Estamos na luta para que o governo apresente uma proposta, porque ainda não fomos atendidos. Vamos ter uma assembleia no próximo sábado, em Guarapuava, para discutir e avaliar também a proposta de greve. É o último recurso que o trabalhador faz uso, mas se for necessário não teremos outra saída", explica a presidente da APP Sindicato em Maringá, Vilma Garcia da Silva.
Segundo ela, os profissionais também estão reivindicando a distribuição das aulas, que havia sido feita e dezembro, mas que foi suspensa, e protestam contra a medida governamental de remanejar 30% do efetivo dos NRE para as salas de aula.
Estado
O governo de Paraná admite que não tem caixa suficiente para honrar todos os compromissos com os docentes. Além da baixa atividade econômica do País, o Estado também aponta dificuldades por não poder contar com a arrecadação do IPVA no começo do ano. Diferentemente dos anos anteriores, o imposto começará a ser pago apenas em abril.
O governo de Paraná admite que não tem caixa suficiente para honrar todos os compromissos com os docentes. Além da baixa atividade econômica do País, o Estado também aponta dificuldades por não poder contar com a arrecadação do IPVA no começo do ano. Diferentemente dos anos anteriores, o imposto começará a ser pago apenas em abril.
A Secretária de Estado da Educação (SEED) não comentou sobre os pagamentos dos profissionais. Quanto à distribuição de aulas, a secretaria garante que será feita nesta semana, com prioridade para os efetivos. Os temporários serão chamados conforme a demanda existente.
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