Funcionários do Cemitério Municipal de Maringá e da Secretaria Municipal de Saúde iniciaram, na manhã desta quarta-feira (4), a remoção de vasos de flores, veleiros e outros recipientes que possam acumular água nos túmulos. Levantamento prévio estima, ao menos, 20 mil potenciais criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, espalhados pelo cemitério.
Segundo o secretário de Serviços Públicos, Dorvalino Lopes de Macedo, os concessionários de sepulturas foram notificados e tiveram até o último dia 31 de janeiro para providenciar a retirada.
"As pessoas ainda podem fazer a remoção, mas deixamos claro que os responsáveis estão cientes de que a partir de agora os funcionários do Cemitério Municipal vão retirar os itens que oferecem risco de acúmulo de água", pontua.
Equipes da Secretaria de Saúde constataram a presença de larvas no local. "Uma fêmea do mosquito chega a botar até 40 ovos. A inspeção dos agentes ambientais mostra que os vasos são focos permanentes do mosquito da dengue. O objetivo da ação é preservar a saúde e não colocar em risco visitantes, trabalhadores e comunidade no entorno", destaca o gerente de Vigilância Ambiental, Silvio Torrecilha, acrescentando que, diariamente, o passam pelo cemitério entre 600 e 1.000 pessoas.
O trabalho teve início na quadra 1 e avançará até a conclusão das 60 quadras, num total de 32 mil túmulos. A ação atende a norma técnica estadual 0029/2011, do Plano de Gerenciamento do Controle e Combate à Dengue (PGPCD), que determina que a administração do cemitério proíba qualquer recipiente que possa acumular água. Atende também a lei municipal 657/2007, que trata do mesmo assunto.
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